quarta-feira, 19 de maio de 2010

Questões da humanidade

Desde Platão que o homem se questiona sobre o porquê do nome das coisas. O que determina que uma cadeira seja chamada de cadeira e não de "aquilo onde se depositam as nádegas?"; quem nomeou aqueles pelos sobre os lábios de bigode e não de "quem foi que disse que essa merda é bonita?"; o que nos leva a graduar, do mais pesado para o mais leve, merda, mijo e cuspi, tornando o primeiro, palavrão? Por que palavrão nos dá a ideia de uma palavra grande e quando pensamos em inconstitucionalissimamente não é palavrão, mas cu é? São questões que continuarão a nos assombrar pelos séculos vindouros.

Roberto Nato

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