segunda-feira, 31 de maio de 2010

Desventuras em um jeans


Enfim, uma opinião feminina nisso aqui! Realmente esse blog dominado pelos pensamentos masculinos estava ficando deveras chato.
Tratarei de uma questão que aflige todas nós mulheres em algum momento da vida: a calça que não sobe e/ou não fecha o zíper. Nós sofremos desse mal por razões distintas: ou temos a infeliz ideia de comprar um número menor que o nosso, na vã esperança de emagrecer (o que, pela Lei de Murphy, nunca ocorre!) ou realmente engordou mais do que o aceitável pela humanidade e o jeans não entra.
Enumerarei aqui, para quem ainda não domina esse universo (acredite, se não passou por isso, passará. Papai do Céu não nos perdoa), as maneiras de tentar entrar nesse jeans:

1) Maneira clássica: na marra. Você coloca o jeans e a barra passou do joelho. Ufa, já é um alívio! Porém, no quadril é que chega o problema. Como o bendito não sobe, você agarra pelo passa cinto e puuxaaa... claro que você ouvirá várias vezes aquele barulhinho de uma costura arrebentando, porque haja força pra ele realmente passar pela sua bunda e chegar onde deve. Uma maneira tradicional e com nível de perigo relativamente baixo com relação a estragos na sua peça de roupa carésima que economizastes durante meses para comprar ou mesmo aquele jeans C&A velho e surrado, mas que mora no coração. 

2) Maneira como os homens acham que colocamos um jeans apertado: fiz uma enquete com amigos e todos eles me respoderam que a mulher, ao se deparar com uma peça de roupa apertada, deita-se, eleva o quadril e mais uma vez puxar pelos já frágeis passa cintos. É uma forma também convencional de tentar fazer aquele maldito entrar. Não há comprovações científicas que mostrem o grau de facilidade do jeans entrar quando se está deitada dessa forma, mas essa prática é bastante vista por aí. Grau de perigo também baixo apesar do seu corpo já ficar cansado com as horas (porque os minutos, nesse momento, parecem horas!) em que você ficou na posição de elevação de quadril.

3) Maneira esquisita: a desgraçada está lá, presa no quadril. O que fazer se deitando não rolou, nem puxando pelo passa cinto? Ora, meus caros, é simples! Agachar! A mulher que nunca se agachou para "esticar" uma calça, que atire o primeiro zíper! Porque vestir um jeans também é malhação. Você fica naquela cena ridícula até que sinta ele um pouquinho mais frouxo e então, de uma vez só, puxa para que ele atinja o ápice na sua cintura. Grau de perigo médio do ponto de vista do seu namorado, marido, rolo e afins ver e ficar gozando com a sua cara durante horas; e grau de perigo alto com relação a você arrebentar a costura da calça e tooodo seu esforço ir botões abaixo.

Se tudo der certo e pudermos gozar de algumas horas de felicidade pelo jeans ter entrado, ainda temos que torcer para que, de tão justo, ele não fique descendo e fiquemos pagando calcinha (ou, muito pior e inaceitável, cofrinho). Dilemas da mulher que os homens jamais entenderão. E perguntam porque demoramos horas pra nos arrumarmos...


*Lua*

Ex-namorada

Calma... a foto do post não é a minha ex! Certas palavras guardam significados que não percebemos, pois derivam de línguas antigas, como o Latim, o Grego e Funk (termo da antiguidade para "língua do diabo"). Porém, algumas claramente expõem suas raízes e ignoramos. Um exemplo é a palavra composta "ex-namorada"... Aparentemente só um fantasma que nos assombra de tempos em tempos! Uma observação minuciosa, entretanto, nos leva ao seguinte esquema:

Ex - Namorada
Exú - NaMorada
Exú - Na Morada

Uma simples inversão nos termos dessa sequência e nos deparamos com "Na morada do Exú", ou seja, o INFERNO! Não pretendo ir além disso, porque o inferno é muito longe e foi uma merda pra voltar!

*Thiago*

Aquilo que não deve ser dito!

Existem algumas coisas que fazemos automaticamente e que não devemos problematizar demais. Por exemplo, respirar. O ato de respirar é praticado naturalmente desde quando levamos aquele bendito tapinha no bumbum do médico ("no bumbum do médico" ficou engraçado, mas eu quis dizer "um tapinha do médico no bumbum"). No entanto, experimente pensar que você está respirando. Você começa a contar suas inspirações e expirações e logo você perde a conta e inspira mais do que devia e expira menos e se sufoca (imagina que morte idiota). Pois bem, outra coisa que devemos ter em mente quanto a certos automatismos é quando uma mulher nos pergunta se está gorda. Deve ser um reflexo: NÃO! (se possível com mais exclamações "!!!!!!!!!") Caso a perguntante perceba que nos demoramos um pouco mais do que alguns milésimos de segundos para responder ou que a olhamos de cima a baixo (nunca, repito: nunca faça isso!), ou seja, se não for automático você irá se sufocar (ou ela irá te sufocar com as duas mãos no seu pescoço). Portanto, muito cuidado com essa palavrinha de cinco letras que, segundo José Simão, encerra qualquer discussão com qualquer mulher.
Simulação:
Mulher: Seu viado, filho da puta, corno, botafoguense, brocha, infeliz, ruim de cama, zé bobão, filhinh...
Homem: Gorda.
Mulher: (engasgo) Como você é cruel... (sai chorando com as mãos no rosto)
Agora, senhores, que vocês conhecem um dos grandes segredos da humanidade, lembrem-se do que disse Uncle Ben (o tio do Homem-Aranha, não o arroz): "Grandes poderes trazem grandes responsabilidades".

Roberto Nato

sábado, 29 de maio de 2010

Como conquistar uma mulher?! (parte 1)

Nem me pergunte, porque isso eu não sei! Porém, como forma de ajudá-los em suas respectivas investidas, listarei 5 formas de não abordar / se portar com uma representante do sexo fácil... digo, frágil:

1) Não ponha a mão no próprio rosto... tendenciosamente você fará alguma porcaria que o nojinho feminino vai reprovar. Ex.: Ao coçar o nariz, ouvir um estrondoso "Tá tirando meleca? Blergh!!!" Ou se você realmente estiver tirando uma meleca, desista! Vai passar onde? No cabelo dela?

2) Não ande tal qual um mano da periferia de São Paulo, meu! Parecendo que acabou de descer do cavalo, com as pernas arqueadas e porte similar ao de um reumático. Agora, pior do que andar que nem paulista, é falar que nem paulista! Imagina: "Tu é linda, princesa! Fita de mil grau, tá ligado..."

3) Ser o pitboy do dia não é quesito... Se você gosta dessa bichisse de se atracar com homens, com certeza é com quem você vai ficar! Ex.: "Pow! Soc! Plaft! (indivíduo se dirige à moça, com a cara ensanguentada, lhe faltando dois incisivos e um canino) Se acha que eu tô mal, tem que ver o outro maluco!"

4) Há assuntos que mulheres não gostam de partilhar e outros que (talvez) interessem a você, mas que ela não irá cagar o próprio ouvido prestando atenção! Duas situações: 4.1) "Pô, Homem-Aranha #175, tiragem clássica, 2ª edição, saiu com uma falha de impressão na página 12! Que vacillo"; 4.2) "Tava vendo um jogão... Atlético de Alagoinhas x Linhares-ES... Viu que não foi impedimento naquele lance?! Diego Pombo ia marcar com certeza!"

5) Tá solteiro? Tranquilo! Tá em relacionamento aberto, namorando ou casado com 4 filhos? Ponha no orkut! Mulher, o bicho traiçoeiro do qual tanto gostamos, promove inversões de valores inimagináveis! Ex.: Salada no lugar de Alcatra;  Relação virtual é sempre inestimável, mas a vida real pode estar a merda que for!

Esperem... possibilidade de continuação! Só se eu quiser, compreendido?!

*Thiago*

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Poeminha 2

Ela estava ali sentada,
quando ele apareceu
Olhou sua saia rodada,
quando tudo escureceu.

Era seu namorado fortão
não se contendo de ciúme.
Bateu nele feito boi ladrão
e o amassou como um legume.

Roberto Nato

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Profissional liberal

Dia do profissional liberal... alguém sabe realmente o que é? No pleno conhecimento de minha mente suja, admito que não pensei em outra coisa senão naquelas jovens que desfilam do lado oposto do calçadão da Avenida Atlântica! Essas são realmente liberais, pois sem frescura, liberam tudo!!! Antes trabalhando que pedindo, não? Contanto, essa imaculada ocupação é fadada ao submundo e aquelas moças de 18, 20 primaveras (e nenhuma flor) se prestam à profissão mais antiga do mundo, mas que sequer tem sindicato. Indignação, eis o meu nome em favor de "pulchra et puta". Aproveitando e embarcando no estardalhaço criado pelo movimento "Quanto vale o médico?", as profissionais liberais numa ação conjunta poderiam formar o "Quanto vale a prostituta?", buscando sua valorização (ou não!), botando a chapa pra esquentar e mostrando que realmente o buraco é mais embaixo!

*Thiago*  

Imagens estranhas por aí... (3)

No último domingo estava eu na casa de vovó descansando do almoço em família. Vi umas revistas dando sopa e peguei uma pra passar o tempo. Eis que dei de cara com esse anúncio:

Mas o detalhe que dá toda a autenticidade ao anúncio está bem ali, no cantinho esquerdo, embaixo... 



Sim, caros leitores, não pensem que Lúcifer atende qualquer hora do dia e da noite não! Estão pensando que lá embaixo não há mais nada para fazer? Pois é, a pessoa responsável nesse estabelecimento tem um contato direto com o Sr. Capeta e, pelo visto, toma conta da agenda de trabalhos dele também!
Pra quem quiser maiores informações, deixo também o site: http://www.imperiodemariamulambo.com.br

Pelo visto, essa coisa de onipresença é mesmo coisa só de Deus.

*Lua*

Protesto formal.

Inicio meus escritos ciente de que poderei ter complicações futuras. Venho aqui hoje com o intuito de protestar sobre esta verdadeira invasão selvagem nas lojas de lingerie Brasil a fora. Quem teve a bendita ideia de criar estampas de oncinhas, zebrinhas, tigresas para as roupas sumárias femininas? Pelo menos ainda não criaram para roupas masculinas (por favor, se já criaram não me contem). Mas o que aconteceu com toda a sensualidade de uma bela peça de renda? E as provocantes lingeries transparentes? Onde está o romantismo de um espartilho com ligas fidelità? (como eu sei sobre "ligas fidelità"? Google, oras!) Por isso, faço um apelo a todas as moças para que repensem suas gavetas de roupas íntimas. Entretanto, essa é apenas a minha humilde e singela opinião. Lembrem-se que cada um tem um gosto e, portanto, há quem goste e se sinta bem diante de uma calcinha que parece que vai criar garras e saltar no seu pescoço. Assim, senhoritas que sejam adeptas de tais indumentárias, não as mostre para mim e podem continuar a ser minhas amigas. Ou talvez (após lerem esse texto) nem isso.

Roberto Nato

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ô português safado!

Hoje me limito somente às pérolas compiladas pelo Profº Dr. Paulo Rosa, na aula de próclise, mesóclise e ênclise.

* Numa redação de pré-vestibular, sobre o próprio vestibular: "O vestibular é algo muito fácil para quem está preparado a encará-lho".
Comentário: preparado desse jeito, certamente (e literalmente) se fudeu!

* Avó querendo marcar um conselho de classe, pois o neto estava proferindo palavras feias: "Dê-mo".
Comentário: Imagina a frase... "O lápis é meu! Dê-mo ou o diabo vai te levar pro inferno".

* Mesóclise bem aplicada, mas com sentido estranho: "Ter-te-ão".
Comentário: Se "Terão é amor por ti" é "Ter-te-ão é amor", problema do Tião e das negas dele!

* Mesóclise aplicada a outra palavra: Trarás -> "Trá-la-as".
Comentário: Quase o hino do América-RJ "Tra-la-la-la-la-la, tra-la-la-la-la-la, tra-la-la-la-lá-lááá... Campeões de 13, 16 e 22" (aliás, vegonha cantar esses títulos da era paleozóica).

Toda essa erudição me deu muita vontade de rir e sono... Abraços

*Thiago*

P.S.: O Thor usado como imagem do post é uma referência ao uso extenso que este personagem faz da mesóclise (pros nerds e não-nerds que não entenderam!!!)

Da série: Ouvi por aí!

O candidato sobe ao palanque e pergunta ao assessor: "O que é que eu vou dizer pra esse povinho de merda?" Ao que o seu fiel escudeiro lhe responde: "Começa se desculpando porque o microfone está ligado".

Roberto Nato

terça-feira, 25 de maio de 2010

Revenge Of The Nerds

É com muito orgulho de ser nerd que anuncio o Dia do Orgulho Nerd! Parabéns àquele carinha com o rosto cheio de espinhas e acidentado tal qual a Lua, óculos fundo de galão, cabelo repartido pela lambida de um bovino e aparelhos nos dentes que lembram o bom e velho Trem de Prata, de tão longas as vias férreas... Isso tudo sem querer denegrir a classe, que está muito valorizada, porque "Smart is the new sexy", que traduzido pro português fica: "Se você for rico, cata qualquer mulher"! Afinal, tudo que o homem faz está direcionado a pegar mulher! O principal motivo do nerd estudar tanto é conseguir uma carreira promissora, ser bem sucedido, ganhar muito dinheiro e... pegar mulher (finalmente!). Podemos exemplificar com o oposto do nerd até: aquele cara que gosta de fazer uma social com os amigos nas tardes/noites de terça e quinta, jogando um futebol... ele joga pra manter o físico ou ganhar dinheiro, se ele for profissional. No final os dois caminhos levam às mulheres. Outro exemplo: um fulano compra um carro espaçoso, mas não tem família; Com certeza ele vai impressionar ao passar naquele carrão, que no pós-impressão tem um espaço a mais na hora da moça "fornecer marmita por fora"... well, o papo tá bom, mas vou-me já andando!

*Thiago*

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vestibular

O que dizer no dia do vestibulando? O que todo mundo logo pensa é ou são a(s) prova(s). É a prova que vai dizer o quanto você estudou em todos os outros anos ou o quanto "tu ficô di sacanagi" na escola, zoando os nerds e olhando pra peitinhos-de-moça (só em dia de São Cosme e São Damião!). Começa pelo desespero latente, você suando um rio Amazonas por minuto, aquela babinha seca no canto da boca, indicando o quanto você está sedento (e nojento), a prova num domingo de sol escaldante após aquela night de sábado... Como se não bastasse tudo isso, é uma verdadeira maratona com milhares de concorrentes, os quais poderiam matar uns aos outros! E cada um deles, de propósito ou não, vão te atrapalhar! Exemplo clássico é o zé alguém que leva um pacote de biscoito Cheetos Bola para consumir durante a prova: logo de cara o já conhecido barulho das embalagens plásticas, que num ambiente silencioso parecem duas britadeiras enfiadas no seu ouvido (senão somente uma distração armada pelo seu inimigo de prova); Logo após, desenvolvemos um raciocínio... Se pisarmos em cocô de cachorro, fede. Se arrastarmos o sapato na calçada pra tirar o cocô, fede. Se passarmos por um caminhão de lixo, fede. Se morássemos num caminhão de lixo, federia. Agora, se você ingere esse biscoito perto de alguém, você não tem pena de ninguém... Fede que nem a meia do Judas (até porque ele perdeu as botas e pisou no cocô supracitado); O indivíduo, além do malfadado snack, levou somente uma garrafa d'água, havendo grande possibilidade de engasgo causada pela massa não comestível (água + isopor sabor queijo podre), tossindo aqueles perdigotos amarelos bem na sua nuca. Depois nossa mãe não entende porque o vestibular é tão difícil!

*Thiago*

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"É meu, eu vi primeiro!"

Sempre que vemos alguém achar dinheiro no chão, olhamos a nossa volta para ver se não tem mais algum para nós acharmos. O que é uma puta sacanagem com quem perde, né? Porque não basta que a pessoa tenha perdido parte do seu dinheiro não, a gente sempre espera que ela tenha perdido tudo. O que será que passa pela nossa cabeça naqueles milésimos de segundos? Que o Silvio Santos passou por ali gritando: “Quem quer achar dinheiro? Eu vou perder 20 reais aqui, mas ali naquele cantinho eu vou perder 50 reais. E ali naquele outro eu vou perder uma barra de ouro que vale muito mais do que dinheiro”.

Roberto Nato

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cavalheirismo



As peripécias do mundo moderno facilitam nossa vida a cada dia. Porém, em alguns aspectos, como o supracitado no título, nos levam a pensar se a prática desse vale a pena. Acompanhe comigo as imagens numeradas:

1. O rapaz muito gentil, dispondo de toda educação que seus pais e escola poderiam lhe dar, se propõe a abrir a porta para que a moça passe. Nessa situação, observamos um lugar apertado, com uma porta comum que abre para dentro.

2. A moça que foi agraciada com a companhia de um nobre cavalheiro, além de se afastar pra trás, para dar espaço à vindoura carcaça do indivíduo, acompanhado da porta, precisa realizar um movimento em torno do "gracejador", tal qual a Terra em volta do Sol ou o mestre-sala em volta da porta-bandeira (isso tudo só pra sua miserável saída do recinto).

3. Robert... quero dizer, o rapaz que não é nada bobo, se aproveita daquele momento e satisfaz sua vontade de dar uma olhadela na região glútea da passante (nada mais normal).

4. O que ninguém pensou é que isso é uma verdadeira aula de burrice, tanto física (deslocamento dos corpos desnecessariamente em direções ainda não conhecidas nem pela astrofísica), quanto na praticidade... portanto esse item número 4 é o que eu penso ser o perfeito acordo entre as partes masculina e feminina: Deixar que a mulher abra a porta, e eu... quero dizer o rapaz, tendo intimidade o bastante com a donzela, ainda lhe passa uma bela duma mão numa bela bunda!

Era sobre cavalheirismo o post? ih, me perdi no item 2!

*Thiago*

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nuvens!

Pensemos da seguinte forma: Estamos sozinhos no universo, certo? Talvez... Agora, estamos sozinhos no nosso planeta? Com certeza! Não sou daqueles que vê teorias da conspiração em tudo, mas... quem aqui já viu formas de bichos ou objetos em nuvens??? Ou o meu completo retardamento mental unido a miopía me impedem de realizar essa simples tarefa, ou tudo não passa de um complô! Se eu tento enganar a mim mesmo, dizendo a alguém "olha, aquela nuvem parece um frango!", certamente escutarei como resposta:
a) "nada a ver, pô"
b) "caralho! deixa de ser gordo, só pensa em comida"
c) "para mim mais pareceu o acasalamento dos morcegos albinos da Namíbia"
d) "que mané nuvem! viadagem, maluco"

Devido a resposta "d", encerro o assunto por aqui!

*Thiago*

Imagens estranhas por aí... (2)

Você está perdido, procurando uma rua. Tem o nome dela: Teodoro da Silva, no Grajaú. Quando você olha pros lados, querendo encontrar uma plaquinha da prefeitura com o nome, pra ver se enfim você se acha, a criatura dá de cara com isso:



Obs: Esse telefone embaixo da placa é pra quê? Pra você telefonar e perguntar onde está???

*Lua*

Poeminha

Em uma noite fria,
ela surge virginal.
Um olho pra cada lado,
e cheirando a bacalhau.

Os dentes passam do queixo,
os cabelos por arrumar.
De mim só quer um beijo,
sóbrio não dá pra encarar.

Roberto Nato

Questões da humanidade

Desde Platão que o homem se questiona sobre o porquê do nome das coisas. O que determina que uma cadeira seja chamada de cadeira e não de "aquilo onde se depositam as nádegas?"; quem nomeou aqueles pelos sobre os lábios de bigode e não de "quem foi que disse que essa merda é bonita?"; o que nos leva a graduar, do mais pesado para o mais leve, merda, mijo e cuspi, tornando o primeiro, palavrão? Por que palavrão nos dá a ideia de uma palavra grande e quando pensamos em inconstitucionalissimamente não é palavrão, mas cu é? São questões que continuarão a nos assombrar pelos séculos vindouros.

Roberto Nato

terça-feira, 18 de maio de 2010

Trabalho

Já perceberam que toda vez que estamos curtindo um tempo só pra nós mesmos, relaxando, fazendo o que temos vontade, aparece um espírito de porco e nos diz que temos que trabalhar?! É um absurdo! E onde fica a classe dos sustentados pelos pais nisso tudo? E o vagabundo profissional? Todos temos direitos... deveres são só pros que trabalham!!! Como diria o antigo filósofo e especializado na arte de contornar uma situação de esforço remunerado, Ramón Valdez: "Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar!". Eu, exemplo vivo, pilar e pedra angular dos vagabundos, levanto a bandeira de que existe sustentabilidade na preguiça, e assim, no intuito de proteger esse cidadão que leva sua vida honestamente, não trabalhando e não atrapalhando ninguém, sugiro que se crie em contrapartida da CUT (Central Única dos Trabalhadores), a CUNÃOTEM (Central Única dos Não-Trabalhadores e Empregados). E tenho dito, bacharéis!

*Thiago*

Imagens estranhas por aí... (1)



Stand do Sorvete Itália, Shopping Tijuca

Quem quiser, pode comparar o tamanho da sua bola tb...

*Lua*

"Olha só, quem vai querer?"

Se existe gente estranha no mundo, todas elas andam de trem. Os ambulantes são um capítulo à parte. Os caras vendem desde uma lixa de unha a um terreno em Ponta Negra. Se você virar pra ele e perguntar: “Vem cá, você tem um apêndice aí?” ele vai te responder: “Meu irmão, apêndice é muito dèmodè" [tá, um camelô nunca vai dizer dèmodè. Você vai ouvir um camelô dizer dèmodè tanto quanto uma rainha de bateria dizer apanágio. (Na verdade, quem diz apanágio?)]; o camelô vai falar "apêndice tá muito fora de moda. Hoje em dia ninguém usa mais isso. Essa merda não serve pra nada, só pra doer e depois operar... Olha, apêndice eu não tenho não, mas te consigo dois rins pelo preço de um.” Eles são tão foda que uns dão até um cursinho pra ensinar a usar o produto deles: “É cortador de batatas que descasca cebolas, bate o bolo e faz suco de tomate, tudo ao mesmo tempo. Lá fora custa 328 reais, mas hoje, na mão do camelô, vai pagar só um real.” Tem uns que podem nunca ter ido à escola, mas conseguem te vender uma dissertação de doutorado sobre “partículas subatômicas da física quântica no eixo Rio-São Paulo sobre a influência da gravidade que o Sol exerce na falta de apêndice nos indivíduos com 4 rins do mundo contemporâneo”.



Roberto Nato