sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Poeminha (3)

Do alto daquele morro
Algo estranho aconteceu:
Eu dei-lhe um beijo
E o pai dela apareceu.

Falei que era médico
E que fazia boca a boca
Ele pediu que eu fizesse
O mesmo em sua vózinha "loca".

Roberto Nato

Post-Scriptum: Leiam, támbem, aqui neste mesmo admirável e respeitoso blog, os Poeminhas 1 e 2.

6 comentários:

  1. Meu caro Soneca, o Eu-Lírico é livre. O poeta não precisa viver sempre a sua poesia, pode apenas imaginá-la. rs

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  2. Eu não estava falando da narrativa, mas sim do poeminha em si.
    Até agora não consigo saber se eu li isso mesmo ou se foi fruto da minha imaginação!

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  3. Continuação do poeminha:

    Nem se fosse boa,
    Eu pegava essa coroa
    Enganei o senhor
    Não faço medicina!
    Mas seja como for,
    Como a sua menina!

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  4. Ao amigo Soneca, perdoe-me a falta de algo mais criativo e elaborado, talvez eu encerre a minha carreira de poeta neste singelo blog. Na minha humilde opinão, eu vim decaindo de qualidade poética. Leia os outros dois e compare.
    Thiago, como sempre, um poeteiro. Lembrou-me aquela frase: "O beijo dado na filha é o beijo número um, mas como eu não tenho filha, beijo a filha de qualquer um".

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  5. Não se censure, amigo!
    Se te cobro mais criatividade é porque conheço teu potêncial.
    E outra: "qualquer expressão é válida"
    É como você me ensinou: "deságua"

    obs:O Achiles já é escritor fixo do blog? Os melhores textos que li aqui foram dele!

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