quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Venha conosco, você também!


"A PARTIR DO DIA 01/09 O OXIGÊNIO SERÁ PAGO. PARE DE RESPIRAR COMO FORMA DE PROTESTO. Não é justo que tenhamos que pagar por isso também. Repasse essa mensagem para 2.587.010 amigos e depois pule com um pé só, três vezes, dançando CARACARAMBACARACARAÔ. Verá pessoas te olhando de maneira estranha. Essa é a senha. Após isso, a tela do seu PC ficará verde musgo com listras azul calcinha. Faça, eu ja fiz!"
Recebi essa mensagem e achei que deveria repassá-la, com todo o cuidado que uma investigação jornalística desse porte merece: nenhum!

Roberto Nato

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Poeminha (3)

Do alto daquele morro
Algo estranho aconteceu:
Eu dei-lhe um beijo
E o pai dela apareceu.

Falei que era médico
E que fazia boca a boca
Ele pediu que eu fizesse
O mesmo em sua vózinha "loca".

Roberto Nato

Post-Scriptum: Leiam, támbem, aqui neste mesmo admirável e respeitoso blog, os Poeminhas 1 e 2.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Humor

Um blog de humor, então falemos de humor! Pergunto a vocês: É ou não é um bem público? A resposta é muito simples, e a digo sem medo de ser feliz... SIM! Humor é reciclável, reutilizável, não polui (isso é mentira, porque tem muito humor lixo por aí) e o melhor, é ser viável pra várias mídias! Eis a internet que não me deixa mentir!!! Na televisão, há muito tempo nos divertimos com um humor cíclico e agora, mais recentemente, com algumas novidades... Na rádiodifusão já tivemos demasiado e ainda nos sobrou algum humor! Mais do que respondido, o humor é público e plausível de cópia sim! Hoje, assistindo ao "Furo MTV", pude ver o trocadilho usado por mim alguns posts atrás sobre o site "habbo"... e nem por isso fiquei triste, afinal, eles estão divulgando o "habbo" deles! Imagina o Carlos Alberto de Nóbrega cobrando direitos autorais sobre as piadas... O programa dele ao invés de ser "A Praça é Nossa", ia ser o "A Praça é Minha" (apresentado pelo Stalin, na Praça Vermelha). Se quiserem podemos mudar de programa e até de canal! O "Zorra Total" sem inspiração de outros meios e de outras eras seria uma reedição da ditadura: o "Zorra Totalitária", formada por um elenco (horrível) que usa da censura pra não ser copiado! Humor não é comunista, é capitalista, é produto, é pra ser vendido... e como tudo que é vendido no Brasil, existe cópia e pirata!

*Thiago*

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Lista da Dona Marli


            Após sessenta e três anos de casados, Seu Olavo abandonava Dona Marli. Pelo menos era assim que ela encarava a morte do marido.
Conheceram-se ainda na infância, em uma cidadezinha do interior chamada Varre-e-sai. Casaram-se e foram morar na capital. Ele tornou-se funcionário público, ela, costureira. Nunca fizeram nada que não fosse voltado para o trabalho e para a família. Tiveram três filhos e sete netos. Jamais saíram do Estado do Rio. O casamento caíra na rotina e, no fim da vida, não eram mais do que dois bons amigos.
“No fim da vida dele”, diria Dona Marli, que decidira que não iria morrer tendo vivido aquela vidinha chata de Seu Olavo. Pensando que seu tempo era bastante escasso, a senhora queria viver o pouco que ainda lhe restava. Juntou as economias e o dinheiro do seguro de vida que recebera e colocou em prática seu plano.
O primeiro item de sua lista era tomar um porre. Acordou com uma enorme ressaca no dia seguinte. Não se lembrava nem onde colocara a calcinha, ou no seu caso, a calçola da vovó. Se bem que não lembrar das coisas já era coisa corriqueira. A cabeça doía como nunca, mas a sensação foi única. O próximo item era voar de asa delta. A experiência fora incrível ou, como diria Dona Marli, “supimpa”. O item seguinte era comprar uma moto, mas achou que poderia usar o dinheiro em outros itens da lista e risco o item três. Seguiu, item a item, realizando tudo que jamais sonhara em fazer em seu tempo de casada. De se empanturrar de ovos de páscoa – já que era diabética – a ir a um clube onde os moços – que “eram todos uns pães” – tiravam a roupa. Adorou o momento de colocar dinheiro na cueca de um deles.
           Das vinte experiências listadas, faltava apenas uma: sair em uma escola de samba com os seios a mostra, assim como a Dercy fizera. Infelizmente, não resistiu ao bungge jumping e falecera no item dezenove. Entretanto, seus filhos realizaram seu último desejo e – apesar do enorme constrangimento de quem aparecia no velório –  enterraram Dona Marli com os seios de fora.

Roberto Nato

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Carros

Não, não falarei sobre o filme homônimo da Disney! Um dos assuntos que me sinto mais a vontade pra discutir, onde permito-me dizer um entendedor sem medo de estar errado... Farei uma breve classificação do tão desejado bem de consumo, de acordo com o uso, faixa etária, qualidade, etc. Para isso, utilizarei como cobaia um queridinho mundial: O Fusca (se preferirem Sedan, Carocha, Beetle, Käfer, entre outros)! Eis a lista:

Atual (jovem e bem disposto)







Antigo (nasceu há tempos, mas se mantém firme)







Fantasiado (festeiro, animado, baladeiro)







Fantasiado(a) pro carnaval (festeira, animada, baladeira, olhos de gueixa!)







Popozuda (funkeira e sempre com cores e formas de chamar a atenção!) 








Menina (ou não!)








Magro (veio tentar a vida nas grandes metrópoles)







Mal das pernas (tá mais rodado que puta de "dé real")








Morto (e esqueceram de enterrar! Descanse em paz)








*Thiago*